O Sindicato dos Servidores do Sistema Penitenciário de Mato Grosso (Sindspen) aguarda a Polícia Civil de Lucas do Rio Verde concluir o inquérito da morte do agente Idelman Bezerra Braga, 27 anos, para avaliar tomar providências. Entre elas medidas judiciais. O presidente João Batista afirmou, ao Só Notícias, que “o caso ainda está sendo apurado, então, não adianta tomar nenhuma medida agora, já que as circunstâncias estão sendo esclarecidas”.
O agente foi encontrado morto na terça-feira (14), em um milharal nas proximidades da prefeitura. Um homem, 48 anos e uma mulher (idade não confirmada) foram presos. Na casa dele, a polícia localizou o coldre da pistola 380, carteira com documentos do agente e registro da arma.
O delegado municipal em Lucas, Marcelo Torachs, disse, ontem, ao Só Notícias, que o homem afirmou estar no milharal mantendo relações extra-conjugais com uma mulher. “Ele alega que o agente chegou ao local e disse que poderia continuar o ato sexual. Depois, a mulher teria sido estuprada pelo agente. Em determinado momento, Eloi e a vítima entraram em luta corporal, momento em que Eloi levou tiro na perna. Mas como é forte, conseguiu dominar a vítima. Então, a mulher teria dado duas pancadas com capacete (em Ildeman) quando o agente teria dito que “era da polícia”. Temendo outras consequências, eles desferiram coronhadas na cabeça dele, que faleceu. O corpo foi arrastado e deixado alguns metros do local onde houve a luta”, acrescentou.
Marcelo disse, ainda, que “são fortes os indícios que o agente estuprou a mulher e os vestígios pericais são condizentes”. Ele já pediu a preventiva do sitiante e da acusada. “Precisamos esclarecer o que o agente foi fazer no milharal, local onde jovens ficam nas proximidades bebendo, consumindo drogas”, emendou.