O Sindicato dos Investigadores e Escrivães da Polícia Judiciária Civil confirmou, nesta tarde, que a greve iniciada em 1º de julho continua e que só será suspensa após a reivindicação de reajuste salarial ser atendida pelo Governo Estadual. Em nota, o presidente do Siagespoc, Cledison Gonçalves ressalta: “não vamos recuar, pois temos certeza que a sociedade está nos apoiando e estará conosco”.
Nesta manhã, a assessoria de imprensa do sindicato afirmou que, durante a reunião de ontem, com deputados e integrantes do governo, o secretário Estadual de Administração, César Zilio, se comprometeu em montar e apresentar, até a próxima semana, uma nova proposta que prevê o reajuste do salário, aplicado parceladamente de maneira que fique compatível com o de nível superior até 2014. Até lá, policiais e escrivães continuam parados e, nas delegacias, 30% do efetivo trabalha atendendo casos emergenciais.
Conforme Só Notícias informou, os servidores pedem por equiparação salarial de outras categorias que, tem como exigência para o cargo, o nível superior. Hoje, recebem salário inicial de R$ 2.365 e querem que seja elevado para R$ 3.450. O movimento, que teve suspensão de menos de uma semana para discutir uma proposta feita pelo governo e que acabou rejeitada pela categoria, foi considerado, em meados de julho, ilegal pela Justiça que determinou aos grevistas a retomada dos trabalhos e o pagamento de R$ 20 mil por dia paralisado.
Conforme Só Notícias informou, as categorias aguardam o julgamento do recurso pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) para derrubar a decisão do desembargador Guiomar Teodoro Lopes. Na segurança, todos os roubos, furtos, homicídios, lesões, denunciados pelas vítimas, estão ficando nas gavetas. Apenas flagrantes são atendidos pela Polícia Civil.