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Sete presos durante operação para combater exploração de diamantes em MT e 9 Estados

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Sete pessoas, sendo três índios, foram presas durante a operação Crátons deflagrada esta manhã. A Polícia Federal não revelou os nomes dos envolvidos e nem onde eles foram presos. Em Mato Grosso, a PF cumpriu um mandado de condução e outro de busca na cidade de Juína (445 quilômetros de Sinop) e, em Jaciara (142 quilômetros de Cuiabá), uma condução e outra de busca e apreensão.

Ao todo, foram expedidos 90 mandados judiciais, sendo 11 de prisão preventiva, 41 de busca e apreensão, 35 de conduções coercitivas, além de três intimações para comparecimento a oitivas. Além de Mato Grosso, as ordens judiciais foram cumpridas no Distrito Federal (18), Rondônia, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia e Pará. Ainda não foi divulgado um balanço parcial de quantos mandados já foram cumpridos.

A investigação apurou que uma organização criminosa, formada por empresários, advogados, comerciantes, garimpeiros e até indígenas, era responsável por financiar, gerir e promover a exploração de diamantes no chamado “Garimpo Lage”, localizado no interior da Reserva Indígena Parque do Aripuanã e de usufruto dos indígenas da etnia Cinta Larga, em Rondônia.

A PF também identificou a participação de uma cooperativa e de uma associação indígena na extração ilegal dos diamantes. Os investigados responderão, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de extração de recursos minerais sem autorização do órgão competente, dano a unidade de conservação, usurpação de bem da união, receptação, organização criminosa, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

O nome dado à operação faz referência às estruturas geológicas que dão origem à formação dos diamantes, chamadas de “crátons”.

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