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Servidores são investigados por suspeita de fraude no monitoramento de tornozeleiras eletrônicas em Mato Grosso

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Oito ordens judiciais, sendo quatro mandados de busca e apreensão domiciliar e quatro conduções coercitivas, expedidas em investigações que apuram indícios de comercialização de lacres falsos de tornozeleiras eletrônicas, foram cumpridas pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), hoje de manhã, em Cuiabá.

De acordo com a assessoria da Polícia Civil, os investigados são servidores estaduais, que supostamente estariam recebendo vantagens indevidas para alterar dados do sistema de monitoramento eletrônico da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).

Conforme o delegado do GCCO, Diogo Santana Souza, as investigações começaram há cerca de três meses. “A ação deflagrada hoje  teve como principal objetivo apreender os aparelhos celulares dos investigados. Eles também foram conduzidos à delegacia e serão interrogados. Os suspeitos poderão responder pelos crimes organização criminosa, corrupção passiva e extorsão”, disse o delegado.

Os indícios apontam um suposto esquema ilegal, envolvendo servidores que trabalham ou já trabalham no setor de monitoramento. Toda a investigação conta com o apoio da Sejudh. As ordens judiciais foram decretadas pela 7ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá.

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