A equipe da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) de Barra do Garças apreendeu 200 quilos de pescado irregular durante uma operação realizada na região do rio Kuluene, nas proximidades da hidrelétrica. Foram apreendidos dois barcos, duas canoas e um caminhão. Ninguém foi preso. As multas aplicadas totalizam R$ 5 mil.
Conforme o diretor da unidade regional, Fernando Saldanha Farias, a operação foi motivada por denúncias e contou com a participação da Polícia Civil, envolveu oito pessoas, entre fiscais e policiais. O pescado foi doado ao abrigo de idosos do município. “Entre o material apreendido, os barcos e canoas estão com a Sema e o caminhão está com o proprietário, como fiel depositário”.
Farias explica que a Sema também promoveu uma ação de identificação e notificação das pessoas que estão participando de acampamentos de férias ao longo dos Rios Araguaia e Garças, entre os municípios de General Carneiro e Araguaiana. O objetivo foi mostrar os cuidados necessários para a utilização desta faixa às margens dos rios que é Área de Preservação Permanente (APP).
Foram dois dias levando informações de educação ambiental, em parceria com diversas instituições, entre elas, Polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Ministério Público Estadual (MPE) e Juizado Volante Ambiental (Juvam). Por ser cartão-postal da região para o Brasil, as praias de água doce reúnem no mês de julho um volume grande de turistas que vêm em busca de diversão e descanso, mas que precisam estar atentos à conversação do meio ambiente.
“A madeira para a construção do acampamento não pode ser do cerrado, ou seja, não pode ser de exploração ilegal, também não é permitido uso de fogo neste período, seja para queimar as estruturas ao ir embora (como a palha do telhado) ou o lixo, que, aliás, deve ter uma destinação adequada e não pode poluir o rio. Outro ponto importante é não exagerar no volume do aparelho de som, pois este é um lugar com grande variedade de animais silvestres”.
A equipe de fiscalização acompanhará este período para autuar os proprietários das áreas, já que a maioria delas é particular, que não cumprirem as exigências de uso, que incluem ainda as regras de pesca e proibição da caça. Toda a estrutura montada no período de férias deverá ser retirada no final de julho.