O secretário de Estado de Segurança Pública, Diógenes Curado Filho, e o corregedor geral da Polícia Militar, coronel PM Joelson Geraldo Sampaio, estiveram hoje, na Assembleia Legislativa, prestando esclarecimentos sobre o caso do africano Toni Bernardo da Silva, de 27 anos, que era acadêmico da UFMT, para a Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Amparo a Criança, ao Adolescente e ao Idoso. Dois soldados da PM e um empresário foram presos. Curado disse que as investigações no âmbito da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa já foram concluídas. "O fato ocorreu no dia 22 e no dia 30 já tínhamos concluído com oitivas de 20 testemunhas e a produção de sete laudos. Foi encaminhado para o Ministério Público e já foi feito até denúncia em relação a isso", disse.
A corregedoria Geral da Polícia Militar de Mato Grosso acompanhou a lavratura do auto de prisão em flagrante dos policiais. "Abrimos uma sindicância investigativa que vai subsidiar o comandante geral da PM na decisão de submeter ou não os policiais a um eventual processo demissório", disse o corregedor geral da PM.
Diógenes esclareceu ainda que foram tomadas providências em relação à testemunha, fazendo o encaminhamento para o programa de proteção à testemunha.
A versão investigada é que Toni teria entrado na lanchonete e começou a pedir dinheiro para clientes. Houve desentendimento com um deles. Toni foi espancado e acabou morrendo.