"A verdade vira à tona, nada estará distante da apuração", disse o secretário de Estado de Segurança Pública, Rogers Jarbas, esta manhã, sobre a morte de um policial militar e por parte um suspeito de comercializar armas via redes sociais, em Cuiabá, que acabou sendo morto, horas depois, pela polícia. O secretário concedeu entrevista ao programa Cadeia Neles, da TV Record, e explicou que confiança no trabalho da criminalística e da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa.
Jarbas reiterou que o soldado Elcio Ramos Leite, 29 anos, foi assassinado enquanto atuava no trabalho de investigação do Serviço de Inteligência da Polícia Militar sobre a venda de armas de fogo por rede social. "Essas informações seriam repassadas para a Polícia Civil tomar as medidas necessárias, como pedir mandado de prisão".
Segundo o secretário, os três suspeitos, incluindo o acusado morto minutos depois, desconfiaram da ação dos policiais. Elcio teria sido puxado pelo braço e caiu para dentro da área da casa do suspeito e foi baleado na cabeça. O secretário pontua que Elcio teria tentado proteger o colega que estava com ele.
Depois da morte do policial, equipes que estavam nas proximidades saíram em busca dos suspeitos, localizaram dois irmãos, 22 e 31 anos, e, em seguida, o terceiro suspeito na casa de uma vizinha.
Jarbas alega que dois dos suspeitos têm passagens, um por roubo e outro por tráfico, não sendo segundo ele "inocentes" em crimes, mas ponderou que tudo será apurado.
"Estamos em luto hoje, mas não diminuiremos em nada nossa energia, nossa atuação, perdemos um, mas isso não irá nos abalar, é uma tristeza muito grande, os 3 deveriam estar presos, mais isso não ocorreu, nenhum profissional irá abaixar a cabeça, continuaremos trabalhando com vontade e pelo desculpas a sociedade, por não ter alcançado um nível de segurança satisfatório".
(Atualizada às 18:33h)