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Secretário diz que Polícia Civil investigará combate a crimes cibernéticos em Mato Grosso

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Só Notícias/Guilherme Araújo (foto: Só Notícias)

O secretário da Segurança Pública, Alexandre Bustamante, disse, ao Só Notícias, que a Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos de Cuiabá, deve continuar intensificando o combate à interceptação de dados pessoais ou sigilosos de empresas, roubo de dados financeiros ou credenciais bancárias, invasão de computadores ou servidores empresarias, além os diversos tipos de estelionato e golpes pela internet, a nível estadual.

“A DRCI lida com crimes que remontam uma estrutura mais organizada, envolvendo principalmente organizações criminosas que se utilizam da internet para aferir alguma vantagem. Em casos de menor potencial, temos hoje a capacidade de estar fazendo o controle desses delitos em qualquer delegacia do Estado, com investigadores e delegados que passam por especializações ainda na academia e aquisição de equipamentos específicos”, expôs.

Nas últimas semanas, dezenas de vítimas de golpes em Mato Grosso conseguiram reaver dinheiro perdido para golpistas através das investigações ágeis dos policiais civis da DRCI. Em uma das últimas ações, na sexta-feira passada, foram recuperados R$ 39 mil de mulher que caiu em golpe na compra de casa em Guarantã do Norte

No caso de criminosos que atuem fora de Mato Grosso, a intervenção ocorre através da Força Entregada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), conforme Bustamante. “Se trata de uma força-tarefa entre a Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar e Sistema Prisional. Já tivemos duas grandes investigações, chegando a abarcar quatro e cinco estados ao mesmo tempo e as operações ocorreram com sucesso, mostrando que o aparato do estado consegue dar uma resposta a nível Brasil”.

As forças de segurança também têm trabalhado em conjunto com as instituições financeiras na proteção contra golpes. “Temos o sigilo fiscal, que é regulado pelo Banco Central, mas as empresas têm demonstrado cada vez mais preocupação com cibercrimes e facilitado as investigações. Os bancos ainda têm desempenhando o papel de instruir seus clientes e funcionários sobre o funcionamento dessas ocorrências e nós temos feito algumas campanhas com o intuito de conscientização”.

 

 

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