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Rondonópolis: preso acusado da morte de trabalhador

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Menos de duas semanas depois da morte de um trabalhador rural, assassinado a pauladas, investigadores da Delegacia Distrital de Vila Operária prenderam Mateus dos Santos Ferreira, de 37 anos de idade, também trabalhador rural, suspeito do crime ocorrido no dia 23 do mês passado numa propriedade rural, nas imediações da MT-130, na localidade conhecida como Região do Feixe.

O crime começou a ser investigado assim que o corpo de Antônio Miranda Arcanjo Alves, de 57 anos de idade, foi encontrado na manhã do dia 28/09 já em adiantado estado de decomposição. Durante as investigações, os policiais descobriram que o crime se deu para roubar a vítima, o que se configura latrocínio.
O suspeito fazia uma subempreita de construção de 300 metros de cerca de arame na propriedade, serviço pelo qual fora contratado pela vítima por cerca de R$ 100,00.

Ocorre que Mateus já havia recebido e gasto o dinheiro, mas não havia concluído o trabalho, segundo as investigações da polícia.

Um vizinho que estava pescando próximo do barraco onde ocorreu o crime disse ter ouvido uma discussão entre a vítima e o acusado Mateus no final de tarde do dia 23.

Depois disso, Antônio Miranda não foi mais visto, até ser encontrado morto em cima da própria cama dentro do barraco cinco dias depois.

As investigações apontavam para um crime de latrocínio (roubo seguido de morte) porque como a vítima havia recebido cerca de R$ 700,00 da aposentadoria recentemente, e este dinheiro desapareceu juntamente com uma espingarda calibre 28, a polícia começou a trabalhar nessa linha e passou a levantar informações das pessoas que mantiveram contato com Antônio Miranda nos dias que antecederam a sua morte.
De acordo com a polícia, Mateus teria confessado o crime, mas disse que matou para se defender de uma suposta agressão.

Segundo a polícia, o acusado confirmou que usou um porrete de madeira para golpear a cabeça do trabalhador e ainda efetuou um corte profundo em sua garganta.

A criminalística identificou que apenas os golpes na cabeça já seriam suficientes para causar a morte do trabalhador, mas o corte profundo no pescoço eliminou qualquer outra possibilidade de sobrevivência.

Após ter recebido voz de prisão em função do mandado de prisão temporária solicitado pelo delegado Eduardo Augusto de Paula Botelho e expedido pelo juiz da 2ª Vara Criminal, João Alberto Menna Barreto Duarte, o acusado foi encaminhado à Cadeia Pública onde vai permanecer preso à disposição da Justiça.

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