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Rondonópolis: polícia esclarece morte de comerciante de joias

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Em menos de um mês de investigações, a Polícia Judiciária Civil por meio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF) de Rondonópolis, em conjunto com investigadores da Delegacia Regional, DCCP e Vila Operária identificou os autores do sequestro e latrocínio de um comerciante de joias. Duas mulheres suspeitas de participação no crime estão presas.

Fortes indícios apontam para P.S.F., presa em cumprimento de mandado de prisão temporária, ontem, e sua irmã, que não teve o nome divulgado por ainda esta sendo investigada. Outros dois suspeitos, os primos V.P.N. e W.P., tiveram o mandados de prisão temporária decretados e estão foragidos. Eles foram os executores do crime e a mulher se passou por cliente para atrair a vítima. Todos vão responder por sequestro e latrocínio.

O crime aconteceu no dia 3 deste mês. O comerciante de joias foi carbonizado dentro de seu veículo, na Gleba do Rio Vermelho, na zona rural de Rondonópolis. Segundo as investigações, no dia anterior ao crime, a vítima estava em sua residência e, por volta das 14h30, recebeu a ligação de uma suposta cliente. De acordo com o filho da vítima, a mulher já havia ligado várias vezes em diferentes dias, mas o comerciante estava com medo de ir ao local, pois alegava que a casa da cliente tinha um muro muito alto e portão fechado.

A Polícia Civil identificou a residência da cliente, localizada na rua Jerônimo da Silva, no bairro Jardim das Flores, em Rondonópolis. O fato levou o delegado adjunto da DERF, Antônio Carlos de Araújo, a representar pela busca no domicílio, com o objetivo de identificar as últimas pessoas que tiveram contatos com a vítima.

Durante as investigações, a Polícia Civil confirmou que a vítima chegou a entrar na casa e logo em seguida dois homens, em um veículo preto, também entraram na residência, saindo depois apressadamente no carro do comerciante, um Pálio prata.

No dia 15 de outubro, a Polícia Civil recebeu informações de que os suspeitos do crime estavam no município de Ouro Branco, divisa com Sonora, estado de Mato Grosso do Sul, escondidos em um pesqueiro nas margens do Rio Correntes. Policiais civis se deslocaram até lá, e após um minucioso trabalho conseguiram localizar os acusados no Rancho Capivari. Quando os investigadores deram voz de prisão, os acusados efetuaram vários disparos e fugiram em direção a Mato Grosso do Sul.

No pesqueiro, os bandidos deixaram um veículo Honda Fit Ex preto. Em buscas no interior do carro, foi encontrado um pingente que pertencia à vítima. No rancho ainda foram apreendidos uma maleta marrom, dois anéis de aço cirúrgico e um controle de som da marca, todos os objetos pertencentes ao vendedor de joias, reconhecidos pelos familiares.

Ainda no dia 15, policiais civis realizaram buscas na residência do acusado V.P.N., onde foi localizada a acusada, autuada em flagrante por porte ilegal de munições. Dando continuidade as buscas no dia 16, foi encontrado na residência de E.L.F., pai da mulher presa, uma motocicleta Honda CB 300R vermelha roubada na região da Vila Operária, em 19 de agosto.

Em depoimento o acusado disse que o autor do roubo foi V.P.N. Ele teria deixado a motocicleta antes de fugir. O pai da acusada foi autuado por receptação dolosa.

As investigações continuam e a Polícia Civil aguarda o resultado das perícias para concluir o inquérito policial.

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