Caiu o número de pessoas presas em operações da Polícia Federal, em Mato Grosso. Estatística da própria PF aponta que de janeiro a maio deste ano, nas quatro operações feitas, 30 foram para a cadeia. No mesmo período do ano passado, a quantidade registrada foi de 45, em três operações. O levantamento expôs que a queda percentual foi de aproximadamente 33%.
A operação com mais prisões foi a São Lourenço, em 20 de abril. Vinte e uma pessoas foram presas, no combate à falsificação, comercialização e contrabando de agrotóxicos. Elas foram encontradas em Rondonópolis, Poxoréu, Primavera do Leste, Jaciara, Campo Verde, Nova Xavantina, Dourados (MS), Fernandópolis (SP), Monte Aprazível (SP), Miguelópolis (SP) e Ituverava (SP).
A primeira operação realizada, este ano, no Estado, foi a Raiz, em 28 de fevereiro. Nela, nove pessoas foram presas. O objetivo dela foi desarticular uma quadrilha que atuava na penitenciária da Mata Grande (em Rondonópolis), de onde controlavam a distribuição de entorpecentes na região Sul de Mato Grosso. Nove pessoas foram presas, entre elas, um policial militar que participava dos crimes facilitando a entrada de drogas e telefones celulares no presídio.
A BPC foi a operação seguinte, em 1º de março. Ninguém foi preso, no entanto, mandados de busca e apreensão foram cumpridos. O objetivo era desarticular um esquema de fraudes de inserções de dados falsos nos sistemas da Previdência Social, para serem utilizados nas concessões de benefícios previdenciários.
A próxima operação foi a Pro Vita, em 9 de março. Investigações revelaram a existência de uma rede criminosa, dividida em duas ramificações que interagiam. A primeira, importava e distribuía medicamentos de origem estrangeira sem o necessário registro na Anvisa. A outra, composta por médicos e pessoas associadas, realizavam procedimentos abortivos mediante recebimento de vantagens financeiras.