sexta-feira, 26/abril/2024
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Rebelados no presídio dizem que têm 7 reféns

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Há mais de 20 horas que os carceireiros Antonio Carlos Santos, Altair Oliveira e Alexandre Jardim são mantidos reféns por 28 presos do raio laranja do presídio delegado Ferrugem, em Sinop. O grupo que lidera a rebelião também apontou que mantém 4 presos refens: Cicero Vitor dos Santos, Davi da Silva, Ademar Galhardo e Izaias Galdino da Silva. Os quatro presos estariam em outra ala e foram pegos pelo grupo que se rebelou.
A primeira rebelião no presídio, que entrou em funcionamento mês passado, começou ontem, por volta das 12:30hs, no momento em que os carceireiros serviam o almoço. Um deles, que estava com as chaves das celas, foi dominado e os presos conseguiram abrir as portas, dominando os outros dois. Uma carceireira, que estava próxima, agiu rápido e conseguiu trancar a porta principal que dá acesso ao corredor e outra raio (ala) do presídio.

Eles não aceitam negociar com a direção do presídio e com o COTAR da PM de Sinop.
Hoje de manhã deve chegar a Sinop um coronel da PM em Cuiabá que conduzirá as negociações. Desde ontem, a energia e a água do raio laranja foram cortados. Mas uma fonte de Só Notícias, que está no interior do presídio, informou que os detentos acabaram ficando com os carrinhos onde era servido o almoço e devem ter comida até hoje ao meio-dia. “Eles também vinham estocando água em sacos de lixo”, informou fonte.

Os rebelados derrubaram pelo menos duas grades das celas no raio laranja e queimaram colchões. No momento que fizeram reféns eles tinham alguns chuchos. Agora, tem diversas barras de ferro. Por iso a polícia evitou invadir o raio laranja para não colocar em risco a vida dos carceireiros. Ontem à tarde, eles estariam tentando derrubar uma das paredes da cela e a polícia soltou uma bomba de efeito moral, fazendo com que recuassem.

A lista de reivindicações foi entregue ontem, por volta das 16:00hs. Ele querem que seja liberada a entrada de eletrodomésticos, como TV, ventilador, entre outros, que não sejam obrigados a usar uniformes, que seja ampliado o horário de visitas, visitas periódicas da comissão de direitos humanos, dentre outras reivindicações.

Ontem, no almoço, foi servido para os presos cupim, purê de batata, arroz, feijão e salada.

(Atualizada às 08:52hs)

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