Uma quadrilha especializada em roubo e furtos foi desarticulada em uma ação conjunta das Polícias Civil e Militar com a prisão de quatro suspeitos em Jangada (80 quilômetros de Cuiabá), ontem. A ação resultou na apreensão de mais de R$ 30 mil em dinheiro, objetos de origem ilícita e vários materiais usados na prática dos crimes. Os suspeitos foram autuados em flagrante pelos crimes de receptação, associação criminosa e corrupção passiva.
O grupo criminoso também era investigado pela Delegacia de Roubos e Furtos (Derf) pelo furto em empresa de celulares em Sinop, ocorrido no dia 30 de abril, que causou mais de R$ 100 mil em prejuízo. Na ocasião, os suspeitos arrombaram o depósito aos fundos da loja e subtraíram R$ 1,8 mil em dinheiro e mais de 70 aparelhos celulares de diferentes marcas.
O trabalho, realizado pelas equipes das Delegacias de Jangada, Delegacia de Rosário Oeste e Polícia Militar de Jangada, teve início após denúncia sobre duas pessoas em atitude suspeita na BR 163/364. Com a informação, policiais saíram em diligência conseguindo localizar os suspeitos próximos a um posto na Rodovia.
Ao perceberem a viatura da polícia, os investigados tentaram fugir em direção a um matagal, mas acabaram detidos. Na revista pessoal dos suspeitos, os policiais encontraram mais de R$ 23 mil em dinheiro. Questionados, os detidos não souberam explicar a origem do dinheiro.
Durante as diligências, os policiais receberam a informação sobre mais duas pessoas na rodovia de acesso ao Distrito do Bauxi, com veiculo parado na estrada. Segundo a Polícia, os quatro suspeitos estavam juntos quando o carro estragou e dois deles foram buscar ajuda em Jangada.
Com os suspeitos foi apreendido o restante do dinheiro, totalizando R$ 31.210,70 apreendidos, ferramentas utilizadas nos furtos de estabelecimentos comerciais, como pé de cabra, alicates de pressão, máscaras e luvas, além do carro e as roupas, reconhecidos como os mesmos utilizados no furto ocorrido em Sinop.
Os quatro suspeitos foram conduzidos à delegacia de Jangada e no caminho ofereceram dinheiro aos policiais para serem liberados, caracterizando o crime de corrupção passiva.
(Atualizada às 17h20)