A quadrilha que sequestrou a família de um bancário, em Lucas do Rio Verde, segunda-feira à noite, e só liberou as duas crianças juntamente com a mãe, na terça-feira de manhã, não era profissional. A conclusão é do delegado municipal de Lucas do Rio Verde, Flavio Stringuetta. “Eles cometeram alguns erros básicos, como por exemplo, seqüestrar a pessoa errada. Parece-me que a intenção era seqüestrar a família do gerente e, ao invés disso, levaram a família de um funcionário”, explicou o delegado, ao Só Notícias. Stringuetta apontou que os bandidos exigiam que o bancário abrisse o cofre e entregasse R$ 500 mil de resgate. Após muitas negociações, o valor teria baixado para R$ 200 mil.
O bando e a família passaram a madrugada na casa da vítima. Pela manhã, um bandido acompanhou o bancário até a agência enquanto os demais ficaram com seus familiares. Só que o cofre não abriu porque o funcionário não tinha todas as informações e também é programado para ser aberto em determinados horários. Temerosos, os sequestradores assaltantes acabaram liberando os familiares do bancário, no setor industrial de Lucas e fugiram sem levar dinheiro do banco.
Na opinião de Stringuetta, os marginais desistiram da ação logo após perceberem que as informações teriam vazado e que a cidade estava cercada de policiais. Ele não acredita que a quadrilha tivesse 24 marginais, conforme mencionado. “Isso pode ser mais um despiste”, acredita ele. A polícia usará o arquivo de fotos para tentar, juntamente com as vítimas, identificar os criminosos.
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