quinta-feira, 12/dezembro/2024
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Quadrilha ligada ao PCC queria matar delegado em Mato Grosso

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Uma quadrilha ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e que atuava no tráfico de drogas e crimes de pistolagem na região Oeste de Mato Grosso foi desarticulada pela Polícia Civil e 10 pessoas já foram presas. De acordo com o delegado regional de Cáceres (225 km de Cuiabá), Percival Eleutério de Paula, a ação teve que ser antecipada porque os bandidos planejavam assassinar o delegado Walfrido Franklin do Nascimento, responsável pelas investigações.

O bando já vinha sendo monitorado. Há informações que os acusados enviavam mais de 1 tonelada de droga para São Paulo por mês e já teriam assassinado diversas pessoas em Cáceres, Mirassol D” Oeste e Quatro Marcos. Sete das prisões ocorreram nesses três municípios, há duas semanas.

Ontem, mais três pessoas acusadas de participação no grupo foram detidas em Cuiabá, entre elas dois policiais militares aposentados: Oséias da Silva e Zaquel Pedro Arcanjo. O outro é Quedey Araújo. Todos estavam com prisões temporárias decretadas. As investigações iniciaram em julho deste ano, comandadas pelo delegado Walfrido, titular de São José dos Quatro Marcos.

Um dos presos em Quatro Marcos, identificado como Edmilson Taso, é acusado de ter assumido o comando do tráfico de drogas e das demais ações da quadrilha logo após que o antigo chefe do crime no lugar, José Maria Machado, foi preso pela Polícia Federal. Este, é acusado de ter sido um dos responsáveis pelo grupo que metralhou a casa de uma juíza que os estaria incomodando.

Dois presos acusados de participarem da quadrilha já foram colocados em liberdade.

A prisão do grupo representa 80% da investigação. Os nomes de todos os envolvidos, bem como dos demais líderes da organização criminosa, a forma que eles agiam e detalhes das investigações serão revelados na segunda-feira (08), pelo responsável pelas investigações e pelo delegado regional, Percival Eleutério de Paula. O delegado Mário Demerval Rezende, de Mirassol D” Oeste, também participou da operação.

A reportagem não conseguiu falar com o delegado Walfrido

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