O proprietário e gerente de um bar foram presos em flagrante, ontem à noite, em estabelecimento localizado na avenida André Maggi, no bairro Jardim Novo Estado, pelos crimes de tráfico de drogas, poluição sonora, corrupção de menores e servir bebida alcoólica a menor de 18 anos. Conforme o sargento Gama, da Polícia Militar, o local já é conhecido pelas autoridades, devido a diversas denúncias. Foi apreendido equipamento de som, além de porções de cocaína e maconha.
“Deslocamos no local com um aparelho de decibelímetro onde fizemos a aferição do som em uma distância de 25 metros onde foi possível averiguar 99,9 decibéis, ou seja, ele configurando o crime de poluição sonora que causa danos à saúde humana, a questão da perturbação, decorrente a esse flagrante delito de perturbação de questão da poluição sonora, fizemos um entramento no local”, disse o sargento.
Conforme o militar, no local também foi encontrado menores ingerindo bebida alcoólica. “Pessoas começaram a correr dispersando entorpecentes para todo lado, inclusive o proprietário do local ali foi localizado com ele substância análoga a cloridrato de cocaína. A gente fez apreensão de maconha, skunk, pedra de pasta base de cocaína”.
“Diante dos flagrantes, a gente fez a condução dos suspeitos para a delegacia, para a confecção do boletim de ocorrência, as menores que estavam bebendo a gente ofertou a fazer o teste do etilômetro onde foi constatado através da aferição o valor que elas consumiram, elas estavam bebendo vodka com energético”, explicou.
O sargento Gama, também detalhou sobre os crimes cometidos pelos responsáveis do local. “O proprietário e o gerente do estabelecimento vão entrar na questão da corrupção de menores, venda para menor de 18 anos, infligindo as questões do Estatuto de Criança e Adolescente. Elas (adolescentes de 14 anos) estão conduzidas simplesmente como menores, o Conselho Tutelar foi acionado, vai acompanhar até as residências delas. Os pais sabiam que elas estavam naquele local, inclusive não quiseram vir aqui no local para retirar das menores, então o conselho de lá vai assumir agora a ocorrência e vai fazer os trâmites necessários, aí acionar a promotoria para responsabilizar esses pais”, concluiu.
Os suspeitos foram encaminhados à delegacia de Polícia Civil, junto aos materiais apreendidos.
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