Quase 20 dias após o desaparecimento do avião monomotor, modelo 710 da Embraer, prefixo NTR-PT, o proprietário, o empresário sinopense Jocemar Petroski e familiares do piloto Cleverson de Souza, aguardam um parecer da polícia sobre seu possível paradeiro.
Segundo o filho do empresário, Anderson Luiz Petroski, até o momento não há nenhuma informação sobre a localização do avião. “Ainda estamos no aguardo”, ressaltou.
De acordo com o delegado Richard Damasceno, as investigações devem prosseguir com a quebra de sigilo telefônico do piloto, que é esperada para esta semana. Com a quebra, será possível levantar os contatos que ele teve no final de semana em que desapareceu, para tentar descobrir se seguiria para outra cidade.
A polícia acredita que ele não veio para Sinop, já que teria informado à outras pessoas que faria um frete para Barra do Bugres. Outra informação é que ele teria levado uma certa quantia de combustível a mais na aeronave. A aeronave decolou no dia 14, em Tangará da Serra, e deveria pousar em Sinop, mas não foi mais localizada.
A Força Aérea Brasileira (FAB) sobrevoou toda a região por três dias, mas não encontrou nenhum vestígio da possível localização do monomotor. A polícia partir para a hipótese de roubo. Até hoje não foi confirmado se o piloto estava sozinho a bordo.
Cleverson trabalhava com o empresário sinopense há cerca de dois anos e pilotava há poucos meses. Petroski disse que confiava no piloto e que este sempre o avisava quando faria algum serviço extra.