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Promotor vê “implantação” de plano para matar pistoleiro Célio Alves

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O Grupo Especial de Atuação Contra o Crime Organizado (Gaego) ligado ao Ministério Público não tem conhecimento sobre um possível plano para executar o o pistoleiro Célio Alves, acusado como um dos “homens fortes do crime organizado” no Estado. O promotor Célio Wilson, em entrevista com a reportagem do Site 24 Horas News foi enfático: “O Gaeco” desconhece a informação sobre ameaças de morte ao Célio Alves”.

Questionado sobre uma possível implantação de notícias pela imprensa de Cuiabá sobre um plano organizado por integrantes do crime organizado de Mato Grosso, dando conta que Célio Alves estaria com a cabeça a prêmio por ser um arquivo vivo, Célio Wilson classificou como “estranho” o que está saindo pela imprensa.

“É estranho, muito estranho mesmo o que está acontecendo. Estão divulgando pela imprensa coisas que nós do Gaeco não temos conhecimento. Posso garantir que se existe algum plano para matar o Célio Aves, estas informações não estão saindo do Gaeco. Ou seja, nós não somos as fontes destas informações”, voltou a afirmar Célio Wilson.

O promotor fez questão de esclarecer, segundo ele para não deixar nenhuma dúvida, que como ele, todos têm consciência de que tanto Célio Alves como todos os integrantes do crime organizado de Mato Grosso, são portadores de informações preciosas, e por tanto, são arquivos ambulantes vivos, que se abrirem a boca vão colocar muita gente na cadeia em dezenas de crimes.

“É fácil implantar uma informação com uma fonte, seja lá qual for. Agora o que eu quero que fique bem claro, é que se o Célio Alves está com a pena de morte decretada nós não sabemos, e por tanto, não podemos afirmar, muito menos ser a fonte. Agora, como ele é um arquivo vivo e tem centenas de inimigos, jamais poderemos descartar o que vai acontecer com um homem como o Célio Alves, o Hércules e tantos outros que trabalhavam para bandidos”, concluiu o promotor Célio Wilson.

RECAPTURADO

O ex-policial militar Célio Alves, condenado a 74, foi recapturado depois de “fugir” no final da tarde de 25 de julho de 2005 com muita facilidade – ele passou por quatro portões sem ser visto por ninguém -, na manhã do último sábado (07) na fronteira entre o Brasil e a Bolívia por policiais do Grupo Especial de Operações de Fronteiras (Gefron) com investigações do Serviço de Inteligência (SI) do Grupo Especial de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Caego) ligado ao Ministério Público.

Célio Alves reagiu á prisão, baleou de raspão com um tiro de escopeta calibre 12 o capitão Evandro Lesco, do Gefron, mas também levou um tiro de fuzil no quadril. Resultado: teve que ser operado, mas já voltou para trás das grades de uma das celas do Raio-5 da Penitenciária de Pascoal Ramos. Celas destinadas aos presos de alta periculosidade como Célio Alves.

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