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Professora baleada no Nortão é sepultada; marido é impedido de acompanhar enterro por risco de revolta

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Só Notícias/Wellinton Cunha com Kelvin Ramirez (foto: Só Notícias/Lucas Torres/arquivo)

A servidora pública e suplente de vereadora Francisca Marta de Jesus Bertoldo, conhecida como Professora Martinha, de 42 anos, foi sepultada, ontem, no cemitério de Nova Santa Helena (124 km de Sinop). Ela foi atingida por disparo de arma de fogo dentro de sua casa na última quarta-feira (24). A Polícia Civil investiga se a morte foi autoprovocada ou se ocorreu durante uma tentativa de desarmamento pelo marido, de 35 anos, preso em flagrante e teve a prisão convertida para preventiva pelo juiz Edson Carlos Wrubel Junior da comarca de Itaúba.

O suspeito chegou a ser autorizado pelo magistrado a acompanhar o funeral e o enterro da vítima, mediante escolta policial e sem algemas, porém, a decisão foi revogada devido a “risco à ordem pública”, após a Polícia Militar emitir um ofício relatando que sua presença poderia “desencadear revolta entre os demais parentes, amigos e conhecidos da vítima, que era professora conhecida e bem quista na comunidade local. Além disso, pode gerar uma série de atos de violência que colocariam a segurança de todos os presentes em risco, inclusive do autuado e dos policiais que o acompanhariam”, diz a decisão, a qual Só Notícias teve acesso.

A prefeitura de Nova Santa Helena declarou luto oficial de três dias no município, definindo Martinha como “cidadã exemplar e de ilibado espírito público” e ressaltando que “seu legado na educação e sua dedicação ao magistério permanecerá vivos na memória de todos santahelenenses”.

Conforme Só Notícias informou, o boletim da Polícia Militar informa que, no dia do ocorrido, os policiais encontraram Martinha caída no chão, segurando um revólver. Ela apresentava ferimentos no braço esquerdo e na região do tórax. A equipe médica constatou o óbito na residência.

Ainda segundo o boletim, o marido estava na casa com os filhos. Ele apresentou a versão inicial de que estava em uma oficina quando “teria recebido uma ligação da esposa, que ameaçava tirar a própria vida”. Segundo ele, “ao chegar à residência, encontrou a mulher com a arma em mãos e, ao tentar desarmá-la, ocorreu um disparo que a atingiu”.

Posteriormente, conforme boletim, ao ser novamente questionado, o homem apresentou versões diferentes dos fatos, chegando a relatar que “houve uma luta corporal, ambos caíram ao solo e a arma teria disparado acidentalmente”. Ele também teria afirmado que “chegou a segurar o revólver após o ocorrido, deixando-o em seguida no chão”. Diante das contradições, foi conduzido à delegacia da Polícia Civil, que investiga o caso.

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Professora Martinha

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