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Produtor é preso por ato obsceno em banheiro de escola em Cuiabá

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Um produtor de eventos de 36 anos foi preso, ontem, acusado de ato libidinoso na presença de crianças no banheiro de uma escola estadual. O acusado foi denunciado por um estudante de 15 anos, que presenciou o homem nu e tomando banho no banheiro da escola, onde estavam quatro meninos de cerca de 9 anos.

O estudante contou, em depoimento na Central de Flagrantes, que não deixou as crianças sozinhas com o homem. De acordo com dois policiais rodoviários que participavam do Festival Estudantil Temático Teatro para o Trânsito (Fetran), realizado na escola, os estudantes contaram que um homem tomava banho nu no banheiro do estabelecimento, usado pelos alunos que acabaram de se apresentar no evento.

Os policiais aguardaram cerca de 15 minutos do lado de fora do banheiro e o homem não saia. Quando finalmente deixou o local, foi detido e contou que era integrante da fanfarra da escola, mas foi desmentido.

O estudante e um colega, que presenciou o fato, contou que os alunos têm costume de tomar banho de cueca e achou estranho o homem retirar toda a roupa e entrar no chuveiro, sendo que não possuía nem sabonete, nem toalha.

Outros quatro meninos que aguardavam a vez para tomar banho também estavam no local e o estudante mais velho resolveu aguardar e chamou um colega. Segundo o estudante, o homem não tinha nenhuma pulseira de identificação e esfregava o órgão genital olhando para ele.

Detido, o produtor de eventos foi levado para a Central de Flagrantes e alegou que estava no local para assistir ao evento, sentiu "dor de barriga" e por isso usou o sanitário e depois o chuveiro. Ele explicou ainda que não disse que era da fanfarra da escola.

No celular dele foram encontradas fotos de adolescentes usando roupas íntimas, o que ele disse se tratar de fotos de modelos, já que tem uma agência.

Ele foi autuado por induzir menores a presenciar ato libidinoso, previsto no artigo 218A do Código Penal, cuja pena pode chegar a quatro anos de reclusão. Entretanto, ele pagou fiança de R$ 800 e foi liberado para responder em liberdade pelo crime.

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