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Produtor assassinado é sepultado em Sinop e latrocida está no ferrugem; vídeo

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Familiares e amigos deram um último adeus ao produtor rural Antônio Maronezzi, 60 anos. O velório teve início, às 7h, na capela da Sauer, na avenida das Embaúbas, e o sepultamento, às 9h, no cemitério local. Antônio foi vítima de um latrocínio (roubo seguido de morte) e Oziel Rodrigues de Oliveira, 25 anos, foi preso, confessou o crime e apontou a localização do corpo.

Antônio estava desaparecido desde o dia 13 de maio, quando os familiares registraram o fato na delegacia. O corpo dele foi encontrado, ontem pela manhã, em uma mata na estrada Cruzeiro, nas proximidades da região da Gleba Mercedes. Ele foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), passou por necropsia com a constatação de duas perfurações de faca no pescoço e na cabeça, além de pauladas.

Conforme Só Notícias já informou, Oziel confessou ter assassinado o produtor rural e jogado o corpo na região de mata. O crime ocorreu no período da tarde do dia 13 de maio, quando os familiares apontaram o desaparecimento da vítima. Policiais civis prenderam ele, na quarta-feira, em Cuiabá, e, ontem pela manhã, foram até o local indicado pelo suspeito encontrando o corpo.

Já na delegacia, Oziel disse que estava na região do Camping Clube quando pegou uma carona com Antônio. Ele afirmou que é usuário de droga e não tinha dinheiro para comprar mais. Em determinado momento da viagem pegou uma faca de serra e golpeou a vítima. Posteriormente, jogou o corpo dele na mata e fugiu com a caminhonete até acabar o combustível.

Ele disse ainda que pegou cerca de R$ 40 em dinheiro e o celular de Antônio para trocar por mais droga. O suspeito alegou aos policiais que voltou para Sinop e depois conversou com a mãe, que se ofereceu a arrumar um tratamento contra as drogas em Cuiabá. A polícia informou ainda que uma testemunha foi ouvida em Barra do Bugres. Oziel disse ser morador do bairro Chácara São Cristóvão e a versão apresentada por ele ainda será analisada pela polícia.

O delegado Carlos Muniz, que conduziu as investigações, disse que Antônio morreu "por ser bom demais", pois deu carona para Oziel e ainda aceitou lhe deixar próximo a entrada de uma fazenda onde o acusado supostamente iria parar. A faca foi apreendida. O delegado vai indiciá-lo por latrocínio (roubo seguido de morte).

A hipótese de assassinato ficou mais forte com o fato da perícia ter constatado que o sangue encontrado na Toyota Hilux era do produtor rural. Antônio desapareceu quando seguia para sua fazenda, nas proximidades de onde o corpo foi encontrado. A caminhonete dele foi localizada seis dias depois do desaparecimento na estrada Nanci.

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