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Presos empresários em MT, polícia apreende carretas e máquinas avaliadas em R$ 700 mil

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A Polícia Civil prendeu, neste sábado, dois donos de transportadoras, em Várzea Grande, acusaddos por receptação e adulteração de máquinas agrícolas e carretas. Quatro carretas e duas retroescavadeiras com adulteração nos sinais identificadores foram apreendidos. Um dos empresários é acusado de guardar os veículos adulterados em sua empresa. O sócio dele deve se apresentar. O outro acusado é dono de outra transportadora. "Durante as investigações, policiais civis flagraram o suspeito" na companhia do outro preso, "quando ambos foram buscar uma carreta deixada em frente uma das empresas. No semireboque (carreta) foi constado chassi adulterados, indicando ser produto de roubo/furto", informa a assessoria da Polícia Civil.

Uma retroescavadeira apreendida é avaliada em cerca de R$ 400 mil. Os reboques e semireboques (bitrem) são avaliados em R$ 300 mil. Peritos da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) trabalham para encontrar irregularidades em cerca de 20 veículos (carretas e caminhões) de origem suspeita.   

O delegado titular da Derrfva (Delegacia de Roubos e Furtos), Wagner Bassi, informou que as investigações iniciaram na quinta-feira com informações de militares da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam), sobre uma máquina agrícola que estava em uma oficina. Investigadores da unidade encontraram a máquina com o chassi adulterado. O suposto dono apresentou nota fiscal adulterada, e a partir daí os policiais aprofundaram as investigações. "A partir dele, apuramos que na transportadora havia caminhões, carretas e máquinas agrícolas, adulteradas. E se são adulteradas é porque foram roubadass. Não tem erro, ninguém adultera algo lícito", afirmou Bassi, através da assessoria. As investigações apontam que esses veículos seriam utilizados e outros revendidos", finalizou o delegado. As investigações são presididas pelos delegado Marcelo Martins Torhacs.  

Outro lado:
O advogado de um dos empresários, Rogerio Barão, disse que origem é lícita. "Vamos provar que têm procedência e se houve irregularidade nao foi na negociacao com a empresa".

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