O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) cumpriu treze dos quatorze mandados de prisão que foram expedidos pelo juízo da 9ª Vara Especializada Delito Tóxico, hoje de manhã, durante a operação Ergásculo. Apenas um dos acusados, o agente carcerário Valderson Wilson Guimarães, não foi encontrado e está sendo procurado pela polícia. De acordo com as investigações, ele seria um dos principais aliados na facilitação da entrada de entorpecentes, celulares, chips e outros produtos na penitenciária.
Entre os presos, ouvidos hoje a tarde, pelos promotores de Justiça do Gaeco estão o agente prisional Ronei José da Silva e os policiais militares, Leonardo de Freitas, Cássio Renato dos Reis e Júlio César de Amorim. Também prestam depoimento; Odair Alves Pereira, Sandro Antonio Barbosa Michelon, Junior Queiroz Ferreira e Aline Laura Ferreira da Silva, todos acusados de associação ao tráfico.
A partir de segunda-feira (25) os outros acusados que se encontram reclusos em penitenciárias em Cuiabá serão interrogados. São eles: Burt Lancort da Silva Meneses, Amilton Rodrigues de Souza, Everaldo Manoel Hurtado, Liliane Leite Silva e Udson de Souza Lima.
Entre os crimes a eles imputados estão: tráfico de entorpecentes, associação ao tráfico, corrupção ativa e passiva, como também formação de quadrilha, com atuação contínua nas imediações e dependências da Penitenciária Central do Estado.
O coordenador do Gaeco, procurador Paulo Prado, destacou o trabalho da juíza de Direito Maria Cristina de Oliveira Simões. “A atitude firme da magistrada demonstrou competência e coragem no exercício da função o que foi decisivo para o sucesso das investigações e da operação.