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Presos acusados de assaltos em caixas eletrônicos em Mato Grosso

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Duas quadrilhas acusadas de vários assaltos praticados na Grande Cuiabá foram desmontadas nesta sexta-feira (15.05), na operação “Frente Fria”, desencadeada pela Polícia Judiciária Civil. Até o momento, 8 integrantes foram presos por mandados de prisão temporária (5 dias). A operação também cumpriu 14 mandados de busca e apreensão.
As quadrilhas agiam no roubos/furtos a empresas e no arrombamento de caixas eletrônicos. Entre as vítimas dos assaltos estão o supermercado Makro, a Coca Cola, o depósito da operadora de celular Claro, escritórios do Edifício Milão e alguns caixas eletrônicos de Cuiabá e Várzea Grande. Os bandidos davam preferência a aparelhos eletrônicos, como celulares, computadores fixo e portáteis, nos assaltos as empresas.

A delegada Alana Cardoso, que preside as investigações dos roubos cometidos na área do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do Verdão, disse que há quase dois meses a polícia estava a “caça” dos bandidos. Ela explicou que são duas quadrilhas distintas que se uniram para a prática dos crimes. Uma, segundo ela, com integrantes especializados em roubos a empresa e outra atuando no arrombamento de caixas automáticos, com uso de maçarico.

A exemplo, está o assalto praticado ao edifício Milão, em Cuiabá, no dia 2 de maio, onde além de cofres e caixas eletrônicos arrombados, os ladrões roubaram salas comerciais. Para a delegada, 80% dos assaltos dessa natureza, ocorridos nos últimos dois meses, foram cometidos pelas duas quadrilhas, que tem entre 2 e 3 “cabeças” e os demais são iniciantes, pequenos bandidos arregimentados em bairros, pelo grupo.

Os chefes dos grupos já foram identificados e estão com mandados de prisão. São dois velhos conhecidos da polícia e da justiça. Genésio Eufrásio e Valdinei Marans dos Santos, estão foragidos, mas com mandados de prisão decretados. Eles já foram presos pela Polícia Civil em outras investigações.

Conforme Cardoso, após iniciar as investigações do assalto ao supermercado Makro, em 2 de abril deste ano, a polícia passou a receber diversas denúncias da população de possíveis envolvidos no crime. “A partir daí começamos a investigar”, afirma. “A população nos ajudou muito nesse trabalho”, frisa.

A delegada informou ainda vai pedir junto ao Ministério Público o seqüestro e arresto dos bens adquiridos pela quadrilha. “Eles sabem que vão ficar um tempo presos e depois serão soltos. Isso é para eles entenderem que o crime não compensa”, destaca Alana Cardoso.

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