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Presos 8 e desmontado grupo que traficava no Médio-Norte

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Oito pessoas foram presas durante a operação “Cara Nova”, deflagrada pela Delegacia da Polícia Civil de Tapurah (Médio-Norte), esta manhã. Na ação, policiais civis cumpriram oito mandados de prisão e oito de busca e apreensão. A investigação iniciada há cerca de 30 dias desmontou uma quadrilha comandada por E.O.S. Ele é condenado por tráfico de drogas e já foi preso pela Polícia Civil, em 2007.

De acordo com as investigações, após a sair da cadeia, o acusado voltou a comandar o tráfico de drogas em Tapurah. “Não só vendendo cocaína diretamente aos usuários como também abastecendo outros traficantes, os quais funcionavam como verdadeiros funcionários dele”, disse o delegado Luiz Henrique, através da assesdoria.

Entre os presos também está J.C.M., proprietário da principal casa noturna de Tapurah. Segundo o delegado, além de realização de festas e shows, o local também era utilizado para consumo e venda de drogas. A Polícia Civil apurou que a quadrilha controlava cerca de 80% do comércio de drogas em Tapurah.

As investigações foram realizadas com o apoio do Núcleo de Inteligência de Sinop e conseguiram comprovar o vínculo criminoso existente entre todos os indiciados. Durante as investigações foram apreendidos diversas porções de substâncias entorpecentes, especialmente pasta base de cocaína e cocaína em pó.

Segundo o delegado, desde o começo do ano houve uma grande esforço para a realização do projeto de reforma da Delegacia e para a realização da operação “Palma de Ouro”, que desarticulou uma quadrilha que vendida carteiras de habilitação sem que os candidatos realizassem a prova prática. Também no período, conforme o delegado, a Polícia constatou um grande avanço do tráfico de drogas. “O nome “Cara Nova” é uma homenagem ao novo prédio da Polícia Civil no município, reinaugurado no dia 22 de maio deste ano”, frisou.

Com as prisões temporárias e as apreensões, a Polícia Civil espera avançar mais nas investigações. Além dos interrogatórios dos indiciados, várias testemunhas serão ouvidas, entre elas usuários de drogas identificados ao longo da investigação. “Um dos objetivos da Polícia é também identificar e comprovar a participação de outras pessoas”, afirmou o delegado.

As prisões temporárias foram decretadas por 30 dias e nesse período a Polícia Civil espera efetuar mais prisões de envolvidos e converter as prisões temporárias dos presos em preventivas, por prazo indeterminado, até final julgamento.

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