Presa hoje, em Rondonópolis, cinco acusados de furtarem combustíveis e de pneus e de receptação de produtos roubados. Foram presos Gerson Daniel Spiering, que também tinha mandado de prisão expedido pela Justiça de Jaciara, o empresário do ramo de transporte e borracharia, Vonei Sangalli, Sérgio Claudino Pena, José Carlos Santos Junior (com dois mandados de prisão). A polícia investiga alguns por envolvimento no assassinato de um caminhoneiro, em maio deste ano. O empresário é apontado como o chefe do grupo. Também estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em pontos da cidade. Dois deles têm passagem por furto e receptação.
Os mandados de prisão temporária (trinta dias, prorrogáveis por mais trinta), foram expedidos pelo juiz Mirko Vicenzo Giannotte, da 2ª Vara Criminal da comarca de Rondonópolis.
As investigações comandadas pelo delegado Antônio Carlos Araújo, do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do município, iniciaram há mais de um mês com a morte de Wellington Lima Santos, 39 anos, cujo nome verdadeiro é Gilmar de Oliveira. Ele era membro da organização e foi encontrado morto com quatro tiros, em 15 de maio deste ano, numa estrada vicinal que dá acesso ao Distrito de Fátima São Lourenço e a 1 km da Br-364 que liga Cuiabá a Rondonópolis.
Ao lado do corpo, foram encontradas várias munições de calibre 38 e uma mangueira de combustível, ponto chave da linha de investigação. O caminhão dele, uma Scania Volvo, L 110, de cor branca e placa KBL 8410 de Rondonópolis, também foi roubado.
Cruzamento de informações entre as Divisões de Homicídios e Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), do Cisc, levou os delegados Antônio Carlos (Homicídios) e Claudinei Lopes (Depatri) a descobrirem que a esposa dele identificada até agora por “Edivania” e os três filhos do casal desapareceram misteriosamente, logo após a morte do motorista. A família morava no Residencial Morada do Parati, de onde, segundo a polícia, foram “retirados com urgência num táxi”. A hipótese, conforme o delegado regional de Rondonópolis, Jales Batista da silva, “é que a família esteja sendo mantida em cárcere privado”, em razão de nenhum objeto ter sido levado da casa.
As investigações descobriram também que Wellington ou Gilmar era integrante de uma organização criminosa na cidade de Itabaiana, no Sergipe e teria abandonado a quadrilha para se aliar ao grupo de Rondonópolis em 2007. Um desentendimento entre a vítima e o chefe da quadrilha pode ter levado a sua morte.
A informação é da assessoria da Secretaria de Segurança.