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Presos 4 e recuperadas 7 carretas em MT; prejuízo é R$ 80 milhões

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A operação “Dublê” feita hoje resultou na apreensão de sete carretas e prisões de 3 pessoas uma quadrilha especializada no roubo de carretas, adulteração de sinais identificadores de veículos, receptação qualificada e lavagem de dinheiro. Calcula-se que os prejuízos causados pela organização criminosa estejam em torno de R$ 80 milhões. A quadrilha teria 14 integrantes. Embora o Ministério Público tenha pedido a prisão de todos os denunciados, 4 prisões preventivas foram decretadas. Já estão presos em Cuiabá, Francisco Alcides Lopes Farias (que o MP aponta como líder da quadrilha), Loidemar Silva Landefeldt (que seria receptor das carretas roubadas), Salvador Ferreira de Jesus Júnior e Miguel Arcângelo Ferreira de Jesus.

A operação feita pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público, com o apoio da PRF, PM e Policia Civil apreendeu vários computadores, além da prisão de três integrantes do grupo. De acordo com o coordenador do Gaeco, procurador Paulo Roberto Jorge do Prado, “a quadrilha era bastante organizada e já atuava no Estado há mais de 13 anos. Existe, inclusive, suspeitas da participação ativa de um dos líderes da organização criminosa PCC. Além de Cuiabá, foram cumpridos mandados de apreensão nos municípios de Rondonópolis, Jaciara, Paranatinga e Nova Ubiratã, além de cidades de Goiás e outros EStados”.

O MP acusa Loidemar Silva Landefeldt, que tem uma empresa em Rondonópolis, de coordenar o esquema. “Seus colaboradores diretos, responsáveis em receber os caminhões roubados e faziam os primeiros serviços de adulteração de chassi ou retiradas de peças”. O fornecimento das plaquetas e selos para alteração dos sinais identificadores das cabines e de outros componentes dos veículos foi identificado, bem como o “perito das adulterações e responsável em corromper funcionários públicos para assegurar a continuidade das atividades ilícitas Há os que davam retaguarda e outros que eram prestadores de serviços para o bando, aderindo conscientemente à prática dos crimes”.

“Há indícios veementes da infiltração do bando no meio policial e na corrupção de funcionários públicos. A Corregedoria da Polícia Civil de Rondonópolis acompanhou a operação e daremos continuidade às investigações para identificarmos essas participações”, destacou o promotor Arnaldo Justino da Silva.

A quadrilha, conforme apurado pelo GAECO, adquiria caminhões roubados e outros sinistrados com as mesmas características para adulteração e montagem para posterior venda. Estima-se que, para cada veículo, a quadrilha gastava em torno de R$ 70 mil para adequá-lo, vendendo-o em seguida por aproximadamente R$ 170 mil.

Para não levantar suspeitas, a organização criminosa alugava fazendas para promover as adequações necessárias nos veículos roubados. A informação é da assessoria do Ministério Público.

 

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