A Polícia Civil prendeu ontem à tarde, José Cláudio Dias, 42 anos, conhecido como “Claudinho”, procurado na operação “Pega-Leve”, desencadeada em julho, pela Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DERRFVA) de Cuiabá. Ele foi localizado no bairro Ouro Verde, em Várzea Grande,e a delegada adjunta Cleibe Aparecida de Paula, disse que ele responde por doze crimes: roubo, furto e receptação de veículos, falsidade ideológica e adulteração de sinal identificador de veículos. “É um dos grandes receptadores de veículos, principalmente de Sinop. Ele é considerado o braço direito do chefe da quadrilha, o Ubaldo de Jesus”, explicou a delegada.
José Cláudio Dias já foi preso cinco vezes, nos anos de 2000, 2005, 2006 e 2007. Ele estava foragido e com dois mandados de prisão preventiva em aberto, expedidos em 2008. O preso será encaminhado para a Penitenciária Central do Estado (antigo Pascoal Ramos), informa a assessoria
Na operação “Pega Leve” doze pessoas acusadas de integrarem um esquema de roubo e furto de veículos, adulteração de documentos públicos e receptação, foram presas nas de Cuiabá, Várzea Grande e Sinop. No total, foram expedidos 16 mandados de prisão e 14 de busca e apreensão. A Operação “Pega Leve” levou esse nome por ser uma gíria usada por um dos acusados de liderar a quadrilha, Ubaldo de Jesus, outro foragido.
Durante a operação “Pega Leve” também foram apreendidos veículos adquiridos com dinheiro ilegal (uma caminhonete Toyota Hilux, uma S 10, um Golf, dois Gol, um Corsa e duas motocicletas). Em Sinop, foram apreendidos uma Troller, um Toyota Bandeirantes, um Corsa e uma motocicleta.
A quadrilha agia em Cuiabá e Várzea Grande roubando ou assaltando proprietários de caminhonetes S-10 e também Toyota Hillux , de modelos anteriores a 2006, que eram revendidos em Sinop, após terem seus documentos e número de chassis adulterados.
Segundo as investigações, a quadrilha era integrada por 14 pessoas, que atuavam como assaltantes, receptadores, comerciantes e falsificadores de documentos. Os assaltos eram encomendados por Ubaldo de Jesus. Os carros eram levados de Cuiabá para Sinop e, depois de ter seus documentos adulterados, eram revendidos naquela região. Além disso, a quadrilha, através das autopeças de Sinop, lavavam o dinheiro obtido com a revenda dos carros.