domingo, 28/abril/2024
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Preso por envolvimento na morte de menor é transferido para cadeia em MT

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fonte: Só Notícias/Cleber Romero

A Polícia Civil confirmou, há pouco, ao Só Notícias, que o homem, de 32 anos, foi ouvido e encaminhado para cadeia de Colniza (1 mil quilômetros de Cuiabá), ontem à tarde. Ele foi preso em um bar próximo a feira do município na última quarta-feira, acusado de envolvimento na morte de Kesia Letícia França da Silva, 14 anos, encontrada enterrada no lixão da cidade.

De acordo com a assessoria, durante depoimento ao delegado Alexandre da Silva Nazareth, ele negou participação no homicídio, mas confessou que sabia onde estava o corpo da adolescente, e apontou outro suspeito como o responsável pela morte. Não foi confirmado se o outro acusado foi encontrado para prestar os esclarecimento.

O corpo da adolescente foi localizado na terça-feira, em uma cova rasa, no depósito de resíduos sólidos de Colniza. O local onde poderia estar o corpo da adolescente foi repassado pelo suspeito ao familiares da vítima. Próximo a jovem também foram encontrados pertences e as roupas que ela usava antes do desaparecimento, que ocorreu no dia 8 deste mês.

O acusado também foi indicado por outras testemunhas como o autor de diversas ameaças de atentados contra a vida caso contassem à polícia que ele sabia do fato.

Ontem, o delegado representou pela prisão preventiva dele, com parecer favorável do Ministério Público, e decretação do judiciário no mesmo dia, por suspeita de envolvimento nos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

Também foi requisitado junto à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) os exames de local de crime, necropsia e DNA do corpo da vítima para identificação oficial.

Kesia Letícia era uma das testemunhas contra dois policiais militares acusados de manter relações sexuais e dar bebidas alcoólicas a adolescentes em Colniza. Eles foram afastados e respondem a ação civil pública por ato de improbidade administrativa.

De acordo com a assessoria do MPE, as condutas praticadas pelos policiais também caracterizam crimes militares, que são de competência da Vara Militar de Cuiabá, onde os acusados deverão responder criminalmente.

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