sábado, 12/julho/2025
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Preso policial penal acusado de matar pedreiro em Peixoto

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Só Notícias/Kelvin Ramirez

A Polícia Civil cumpriu o mandado de prisão do policial penal Dalan Rodrigues Barbosa, de 37 anos, acusado de matar o pedreiro João Carvalho da Silva, de 45 anos, durante um desentendimento no último fim de semana em Peixoto de Azevedo (197 km de Sinop). Ele passou ontem por audiência de custódia e o juiz João Zibordi Lara manteve a prisão e determinou que ele fique em cela separada na cadeia de Peixoto.

O fato ocorreu domingo de madrugada, na rua Zé do Ford, no bairro Aeroporto. A Polícia Militar foi acionada no local e encontrou João Carvalho caído e baleado. Enquanto ele era atendida por uma equipe de saúde, o policial penal se apresentou informando que foi o autor dos disparos, entretanto alegou legítima defesa. Segundo sua versão, João teria se apossado de um facão e “investido em sua direção, com intenção de atentar contra sua vida”, momento em que efetuou o disparo.

Ainda no local, o policial indicou à equipe da PM onde foi efetuado o disparo e a posição da vítima. Em seguida, ele deixou o local em um carro numa rua paralela. Os policiais militares relataram que, devido João estar em “completo estado de embriaguez” não conseguiram ouvir sua versão. Ele foi socorrido e levado à unidade de saúde, mas não resistiu e morreu horas depois.

Os investigadores de Polícia Civil deslocaram-se até a UPA e, em conversa com a esposa da vítima, ela mostrou vídeos que gravou do seu esposo explicando como os fatos ocorreram, no qual Só Notícias também teve acesso. A mulher acrescentou que João contou que discutiu com o policial penal próximo a uma tabacaria e, posteriormente, saiu para sua casa, que fica nas proximidades, e o policial o seguiu. A motivação do desentendimento não foi relatada.

Foram encontradas cápsulas de munição, bem como câmeras de segurança que podem ter registrado a ação. Ao Só Notícias, Natyna Rayna, esposa de João, cobrou justiça e alegou que seu esposo não tinha passagens criminais. “Ele foi atrás do meu marido, não foi meu marido que foi atrás”.

Segundo informações registradas no boletim de ocorrência, antes da confirmação da morte de João, o diretor da cadeia de Peixoto informou que o policial penal se apresentaria na delegacia da Polícia Civil. Em nota enviada ao Só Notícias, a corregedoria geral da secretaria de Estado de Justiça informou que “instaurou procedimento administrativo para apurar os fatos ocorridos em relação ao policial penal lotado em Peixoto de Azevedo”.

O corpo de João foi velado na capela em Peixoto e o sepultamento ocorreu na segunda-feira. Ele deixa três filhos, de 15, 11 e 3 anos.

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