quarta-feira, 11/dezembro/2024
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Preso no Nortão acusado por tráfico de drogas

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O cerco contra o tráfico de drogas em Marcelândia vem se fechando. Na quinta-feira à noite a Polícia Civil prendeu Julio Simioni Galeski, 23 anos, sob acusação de tráfico de substância entorpecente. Ele estava na cabeceira da ponte do Rio Azul, na estrada que liga a cidade com Cláudia.

Com ele foram encontradas duas ‘trouxas’ de pasta base de cocaína, totalizando cerca de 10 gramas. A pequena quantidade de entorpecente surpreendeu a polícia, que investiga a possibilidade do acusado ter despachado a droga de Sinop por outra pessoa, justamente para evitar uma ação policial.

A polícia aguardava a chegada de Júlio, que vinha de Sinop para Marcelândia numa motocicleta. Conforme as investigações comandadas pelo delegado Luiz Henrique de Oliveira, o suspeito realizava habitualmente este trajeto. “Ele era investigado há várias semanas e há provas préconstituídas da atividade ilícita, determinando o tráfico”, disse. De acordo com o delegado, dois usuários detidos também confirmaram que aguardavam a chegada de Júlio para adquiri drogas.

Segundo a polícia, além de realizar a venda direta para usuários, Júlio fornecia drogas para outros traficantes. Com ele havia ainda um papel com nomes e valores em dinheiro, que as autoridades acreditam ser de pessoas com envolvimento no uso e tráfico.

O delegado Luiz Henrique disse que a prisão de Júlio aproxima o fim das atividades da “família” do tráfico em Marcelândia. O delegado vincula o preso com pelo menos seis supostos traficantes já presos, cujos laços familiares estão voltados ao crime. Na relação, a esposa de Júlio, de nome Silvana foi casada com André, primeiro preso por tráfico; André é irmão de Marcelo, preso por tráfico juntamente com Adriana, a qual é cunhada de Dercilei, preso por tráfico juntamente com Rosilda; Rosilda, na época de sua prisão, namorava “Cabelo”, o qual é irmão de Gilberto Godoi, preso por tráfico juntamente com Acebino Araújo, que era fornecedor de Marcelo. Todas as prisões mencionadas ocorreram num prazo aproximado de seis meses.

O delegado adverte que tal núcleo de traficantes ainda pode apresentar substitutos, mas certamente não resistirá há mais duas ou três prisões. “O serviço de informações mantido pela Polícia Civil, com colaboração da comunidade, tem facilitado muito na identificação dos traficantes e tornado possível a realização de várias prisões”, salienta Luiz Henrique.

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