O segundo suspeito de participar da maior chacina da história do Paraná, ocorrida em setembro, em Guaíra, chegou ontem à noite em Cascavel, na região Oeste. Ademar Fernando Luiz, de 27 anos, foi preso ontem, em Lucas do Rio Verde. Conforme Só Notícias já informou, ele estava trabalhando como pedreiro, foi descoberto por investigadores do Departamento de Narcóticos da polícia paranaense, que desencadeou a operação para prendê-lo com apoio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Mato Grosso. Ainda não foi confirmado quando tempo Ademar estava em Lucas do Rio Verde e se, de Guaíra, ele foi direto para o Mato Grosso (distância de 1.500 km).
Ademar foi recambiado ainda nesta quarta-feira, de avião. Hoje, deve ficar frente a frente com o primeiro preso acusado de participar do crime, o pescador Jair Correia, apontado pela polícia como o mandante da chacina.
A chacina de Guaíra completa um mês nesta quarta-feira. O crime teria sido motivado por uma dívida de drogas e o assassinato de um enteado de Correia. A “quadrilha do Polaco”, cujos membros são a maioria dos assassinados na chacina, teria matado o enteado que transportava drogas em um barco do Rio Paraná. O valor das drogas chegaria a até R$ 3 mil.
A Sesp acredita que a brutalidade do crime tenha se acentuado em razão do elevado estado de embriaguez dos autores do crime, que teriam bebido alta quantidade de cachaça com laranja. Além dos dois presos, o filho de Jair, Gleisson Correia, é procurado pela polícia, suspeito de participação.
O governo do Paraná mobilizou mais de 200 policiais na operação de captura dos três acusados. No dia 15, a polícia algemou Jair Correia na cidade de Rosana, extremo oeste de São Paulo, na divisa do Mato Grosso do Sul com o Paraná. Para se esconder, o suspeito sobreviveu por 21 dias na mata. Para a imprensa, Correia negou envolvimento no crime.
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