Investigadores da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil prenderam, esta manhã, um acusado de envolvimento na morte de Erivalda Vieira da Silva, 51 anos. O homicídio ocorreu dia 27 de julho, em uma residência, na rua Rio Preto, no bairro Maria Vindilina 2. “Representamos pelo mandado de prisão temporária, que foi cumprido. Ele é o terceiro envolvido e confessou que escreveu o bilhete (encontrado na cena do crime com ameaças). Solicitamos um exame grafotécnico à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) que vai confirmar esta afirmação”, explicou o delegado Carlos Eduardo Muniz.
Segundo o delegado, o crime teria sido motivado por uma questão patrimonial, além de uma discussão afetiva. A partir de agora, adiantou, a polícia pretende apurar a participação de cada um dos supostos envolvidos. No total, três pessoas são investigadas. “São motivos muito desproporcionais para se tirar a vida de alguém. Esta prisão ocorreu graças a um trabalho meticuloso da equipe policial. Este caso foi resolvido em detalhes. Vamos concluir o inquérito da melhor maneira possível e determinar o que cada um fez”.
O acusado de envolvimento na morte de Erivalda foi preso em uma empresa, em bairro não informado. Em entrevista, ele confessou que escreveu o bilhete, porém, sob "ameaça de morte", por parte de outro envolvido. O rapaz ainda alegou que jamais fugiu da polícia e que esteve “o tempo trabalhando em Sinop”. O acusado deve ser ouvido e encaminhado para o presídio Ferrugem.
Conforme Só Notícias já informou, dois suspeitos o marido e o filho da vítima foram presos, no último dia 27, na residência de familiares, localizada no município de Rosário do Catete, em Sergipe (a cerca de 30 quilômetros da capital, Aracaju). Uma operação foi deflagrada pela equipe da delegacia de homicídios daquele estado após trabalho em conjunto com policiais de Sinop, que repassaram todas as informações sobre os acusados e a possibilidade deles estarem neste local.
De acordo com informações policiais, a filha da vítima disse ter ouvido um barulho na residência. Esperou algum tempo e depois resolver ir até o quarto da mãe para ver o que teria ocorrido. No local, a encontrou ensanguentada na cama e acionou ajuda. O Corpo de Bombeiros constatou que a vítima apresentava um profundo corte no pescoço e já estava sem vida. A polícia apurou que a mulher vinha sendo ameaçada e foram encontradas algumas mensagens em seu celular (conteúdo não revelado).
O marido chegou a ser interrogado por policiais, disse que estava trabalhando em uma cerâmica no dia do crime e foi informado pela filha sobre o homicídio. Na ocasião, ele foi liberado após prestar depoimento.