A Polícia Civil de Paranatinga (373 km ao sul de Cuiabá) cumpriu o mandado de preventiva a uma servidora do município, pelos crimes de concussão passiva e prevaricação. Ela trabalhou como escrivã ‘ad hoc’ (temporária) na unidade policial e foi investigada por exigir valores das vítimas, especialmente produtores rurais, para não instaurar procedimentos em relação a crimes ambientais.
Conforme a polícia, foi instaurado um inquérito policial para apuração dos fatos praticados pela servidora, que era cedida pela prefeitura. Após a apuração foi representada à Justiça pela prisão preventiva pelos crimes de concussão passiva e prevaricação.
As investigações iniciaram após uma denúncia anônima narrando que a servidora exigia vantagens, entre elas produtores rurais, que eram chamados para prestar esclarecimentos na delegacia. Segundo a Polícia Civil, em poucos dias de investigação, foi confirmada a veracidade das informações e constatado que a servidora agiu da mesma forma com todas as vítimas, as atraindo até a delegacia sob a alegação de que eram alvos de denúncias sobre crime ambiental.
Durante conversa com as vítimas, a servidora exigia a valores para não instaurar ou não prosseguir com o procedimento que, na maior parte dos casos, sequer existia, detalhou a Polícia Civil. A servidora foi afastada da delegacia e com base nos elementos levantados, o delegado Eric Martins representou pelo mandado de prisão preventiva da investigada, que foi deferido pela Justiça e cumprido.
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