As notas falsas que eram produzidas em Pedro Juan Caballero – Paraguai – cidade vizinha a Ponta Porã – Brasil -, cujo esquema foi desarticulado na semana passada, eram distribuídas em dois Estados da região Centro-Oeste e no Distrito Federal (DF).
De acordo com a assessoria de imprensa da PF (Polícia Federal) em Brasília, as cédulas impressas em máquinas off sets iam para Mato Grosso, Goiás e DF, onde foram presas seis pessoas, uma delas flagrada com R$ 3,7 mil em notas falsificadas.
Dinheiro que teria sido produzido sob o comando de Mariano Cabrera, preso no dia 19 de março com R$ 592 mil em notas falsas de R$ 20. Ele seria o chefe da quadrilha desarticulada na operação Derrame, desencadeada simultaneamente em Ponta Porã (MS), Goiânia (GO) e Brasília (DF).
De acordo com a PF, Cabrera foi preso na cidade sul-mato-grossense e transferido para a capital do País na sexta-feira, 23. Uma mulher acusada de integrar a quadrilha também foi presa. Após a prisão de ambos, foi divulgado no país vizinho, que ele foi preso em território paraguaio por agentes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) e entregue à PF.
A PF chegou até eles após quatro meses de investigação. Os procedimentos começaram em novembro do ano passado. A PF acredita que, mensalmente, a quadrilha seria responsável por injetar R$ 500 mil falsos no país.