Permanecem em Sinop os três acusados presos ontem em Cláudia (90km), durante operação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), após investigação do Ministério Público. O funcionário público que agia como escrivão, Aparecido de Oliveira, 41 anos, (Rebite) o empresário Martinho Canozzo, 61, e o aposentado Orlando Maciel de Almeida, 75, foram autuados em flagrante e responderão porte ilegal de armas e munições. Foram ouvidos durante a madrugada pela delegada regional Fátima Moggi. O Ministério Público de Sinop encaminhou nota ao Só Notícias confirmando que Cleuza Viadroski “não foi autuada em flagrante e, por isso, foi liberada na noite de ontem”.
Na ação do Gaeco, várias armas e munições foram apreendidas. Com o policial foram encontradas uma pistola (com registro), e quatro munições, sem documentação. Na fazenda de um familiar de Martinho Canozzo, policiais encontraram duas espingardas e, em seu rancho de pesca, em outra área, dois revólveres e sete armas longas, entre espingardas e carabinas.
De acordo com a delegada regional, durante o depoimento, o aposentado Orlando Maciel assumiu que parte das armas encontradas com Canozzo são de propriedade dele. Relatou possuir dois revólveres e três armas longas. Por não possuir documentação responderá por porte ilegal.
Os três acusados devem ser encaminhados ao presídio Ferrugem.
Conforme Só Notícias já informou, as investigações partiram após uma denúncia no Ministério Público, contra o policial. Segundo o Ministério Público, pesa contra ele a acusação por grilagem de terras, porte ilegal, entre outras. Por gravações telefônicas, o Ministério Público chegou ao envolvimento dele com o empresário Martinho Canozzo.
(Atualizada às 10:29hs)