O investigador de Polícia Civil, João Osni, confessou ter disparado por engano contra o carro de uma família que passava pela rua, em Várzea Grande. Foram dez tiros que atingiram um casal e uma menina de sete anos. O carro da família, um Gol prata, ficou perfurado. A menina de sete anos estava no banco de trás com a madrasta e foi atingida de raspão. "O homem chegou atirando. Daí quando raspou em mim, meu pai falou para abaixar" – relata a criança, em matéria mostrada no Jornal da Globo.
João Osni estava de folga. Aos policiais, disse que vinha sofrendo ameaças e desconfiou do veículo que passava pela rua onde ele mora. Foram dez disparos contra o carro onde estava a família. Apesar de tudo isso o delegado Fábio Silveira disse que o investigador não vai ficar preso. Como tem residência fixa e emprego, vai responder em liberdade.
"Se no decorrer da investigação, a Justiça entender que houve excesso, que não havia necessidade de ter atirado, que colocou a vida de terceiros em perigo, a prisão será decretada”, diz o delegado.
"Um cara como este policial fazer um papel desses. O que ele fez não é papel de policial, é papel de bandido", afirma o sogro da vítima, Natalino dos Santos.
O pai da menina está internado e vai passar por uma cirurgia. A madrasta saiu do hospital no início da madrugada deste sábado