
Líderes do movimento estão em Brasília discutindo nova proposta. Se não for aceita, os policiais vão aderir a paralisação na segunda-feira (28) e, com isso, algumas operações de final de ano, visando coibir abusos de velocidade nas rodovias, por exemplo, podem ser reduzidas. “Jamais cruzaremos os braços e deixaremos de atender a sociedade. Mas o contingente de policiais deve ser, pelo menos, 30% menor. O atendimento será apenas emergencial para acidentes nas rodovias”, explicou Paulo.
A proposta feita pelo governo federal através do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) na última segunda-feira, de 27,9% de reposição, parcelado em quatro anos ( 5,5% em agosto de 2016, 6,99% em janeiro de 2017, 6,65% em janeiro de 2018 e 6,31% em janeiro de 2019) foi rejeitada, por unanimidade, pelos integrantes da federação. É alegado que o reajuste não compensaria nem as perdas inflacionárias do período. Essa proposta é a mesma feita no começo da campanha salarial.
Segundo a FENAPRF, as operações do PRF nas rodovias do pais esse ano, geraram uma economia de mais de R$ 8 bilhões para o governo Federal, redução de 15% dos acidentes e apreensão de mais de 179 mil toneladas de drogas.


