Os investigadores e escrivães da Polícia Judiciária Civil estão, a partir de hoje, em greve, por tempo indeterminado. Neste período, apenas 30% do efetivo estará trabalhando – conforme exigido em lei – para atender flagrantes e outros casos mais complexos. A decisão ocorreu ontem, durante assembleia da categoria, após a última proposta de reajuste ser apresentada pela Secretaria Estadual de Administração (SAD), e que acabou rejeitada. O teor da proposta não foi confirmado.
Os servidores, conforme Só Notícias informou, que atualmente recebem R$ 2,3 mil em início de carreira, pleiteiam equiparação salarial com os peritos criminais que recebem, inicialmente, salário de R$ 6 mil. Pelo menos três paralisações das atividades já foram feitas pela categoria, mês passado, como forma de pressionar o governo a abrir as negociações.
Ao jornal A Gazeta, o presidente do Siagespoc, Cledison Gonçalves da Silva, destacou que falta comprometimento do Poder Público em valorizar o funcionalismo. Ele creditou a situação de radicalização à postura do secretário de Administração, César Zílio. “Não podemos mais aceitar o descaso do governo com a nossa categoria, sempre deixada de lado em detrimento a outras”.
De acordo com números do sindicato, Mato Grosso tem 2,1 mil investigadores e escrivães.