Os dois homens foram presos, esta madrugada, no bairro Jardim Ipiranga e no centro. O delegado regional Sérgio Ribeiro Araújo disse que eles são acusados pelos crimes de furto mediante fraude, associação criminosa, estelionato e receptação. Eles seriam do Pará, mas atualmente estariam morando em Sinop.
Nas residências deles, os policiais apreenderam computadores e documentos. Não foi revelado o teor destes documentos. Uma equipe da Polícia Civil do estado vizinho, liderado pelo delegado Vinicius Souza Dias, participou da operação em Sinop.
As prisões dos dois estão inseridas na operação “Tempestas”, deflagrada pela Polícia Civil do Pará, e investiga uma quadrilha que movimentou R$ 23 milhões com a venda de madeira oriunda do desmatamento ilegal da Amazônia. Esta madeira pode ter sido exportada para mais de 50 países. Segundo a polícia paraense, um suspeito que vive em Curitiba (PR) e é apontado como o chefe da organização criminosa.
Ao todo estão sendo cumpridos 45 mandados judiciais para combater crimes ligados uma organização criminosa especializada em lavagem de produtos florestais. A operação conjunta de órgãos de segurança e meio ambiente é realizada nos estados do Pará, Mato Grosso, Maranhão, Paraná e Sergipe.
Ainda segundo a polícia, os acusados usavam os dados de 17 madeireiras fantasmas e de fachada para gerar notas fiscais fraudulentas.
(Atualizada às 9h30)