A Polícia Civil dá sinais que poderá paralisar novamente suas atividades em Mato Grosso, em cobrança a um reajuste salarial, aumento no efetivo e investimento em equipamentos de trabalho. Esta tarde, em Cuiabá, no Sindicato dos Investigadores e Agentes Prisionais (Siagespoc), representantes participam de uma assembléia, para definir quais ações serão tomadas. A informação é de A Gazeta.
De acordo com o presidente em exercício, José Antônio da Silva Aquino, a greve não está descartada. Em entrevista ele declarou ser pouco o salário de um investigador, atualmente na casa dos R$1,4 mil. A proposta da categoria era que o valor fosse alterado a R$2,3 mil, entretanto, a contraproposta apresentada pelo governo foi de R$1,6 mil.
“A greve é considerada solução por grande parte dos profissionais”, relatou Aquino à Gazeta. Ontem, em Cáceres, o investigador João Aquino Lavor, 44, foi morto apos ser alvejado por vários disparos, no bairro Cidade Nova. Ele atendia a uma ocorrência.
Em abril, investigadores cruzaram os braços por dois dias, atendendo apenas casos de flagrante. Não confeccionaram boletins de ocorrência, entre outros serviços.