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Policiais civis de Mato Grosso fazem ‘operação tartaruga’

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Os 1,750 mil investigadores da Polícia Civil de Mato Grosso paralisaram os trabalhos desde às 20 horas de sexta-feira (30). Eles iniciaram a operação “tartaruga” nos plantões após a realização da assembléia da categoria no Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil e Agentes Prisionais (Siagespoc). Todas as investigações criminais e o atendimento de registros de boletins de ocorrência estão suspensos. Somente são registrados casos urgentes e os flagrantes.

A determinação do sindicato era de que os servidores comparecessem nos locais de trabalho, mas não fizessem o serviço. O presidente do Siagespoc, Cledson Gonçalves, informa que até mesmo as investigações de crimes de grande repercussão como a chacina de funcionários da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) no dia 29 de novembro. O sindicalista afirma que na sexta-feira expirou o prazo da contraproposta que devia ter sido apresentada pela Secretaria de Administração (SAD).

A categoria resolveu cruzar os braços em razão da falta de avanço no atendimento a reivindicação da categoria. Os investigadores cobram a elaboração de um plano de reestruturação da classe, o que acarretaria em aumento salarial. Na prática, isso significa elevação do piso salarial de nível médio para superior de R$ 1,370 mil para R$ 2,330 mil.

A proposta dos policiais civis é discutida há um ano com o governo estadual. Em 2006 eles entraram em greve. No dia 17 de setembro deste ano, realizaram a operação tartaruga para cobrar a reestruturação, inclusive com passeatas e protestos.

Na terça-feira (4) está agendada para às 14 horas, uma reunião com o secretário de Administração, Geraldo de Vitto, e o titular da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Carlos Brito, para avaliar a proposta dos servidores.

Outro lado – A assessoria de imprensa da SAD afirma que há 30 dias, o secretário Geraldo de Vitto respondeu às reivindicações dos trabalhadores e que as informações chegaram ao secretário Carlos Brito e do diretor da Polícia Civil, José Lindomar Costa. Brito nega e diz que na época ele recebeu apenas projeções de uma proposta, mas nada concretizado.

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