quinta-feira, 25/abril/2024
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Polícia transfere acusado de matar criança em Sinop para evitar linchamento

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A Polícia Militar acabou usando gás de pimenta e as cerca de 500 pessoas que estavam em frente a cadeia de Sinop querendo linchar João Ferreira da Silva, 42 anos, que teria confessado o assassinato do garotinho Bruno Aparecido dos Santos, 9 anos, saíram do local. O corpo da criança foi encontrado hoje, no início da tarde, enterrado em uma cova em frente a residência que está sendo construída em um bairro próximo ao cemitério.

Tão logo o corpo da criança foi retirado e encaminhado ao IML, os manifestantes cercaram a delegacia municipal, onde João estava preso. Os carceireiros pediram reforço. Cerca de 20 soldados e oficiais da PM fizeram um cordão de isolamento. Alguns populares conseguiram fguri e chegaram a entrar no pátio da delegacia, através da área de isolamento destinado aos menores.

Houve momentos de muita tensão. A polícia decidiu retirar João da cadeia e transferi-lo para um lugar mais seguro. Além da revolta da população, os presos também lhe ameaçavam. Pela porta da frente não havia condições porque havia muita gente. Policiais acabaram estacionamento uma caminhonete nos fundos da delegacia, no pátio de uma residência. Com auxílio de agentes e soldados, João Ferreira da Silva pulou o muro e foi colocado na viatura, sendo recambiado para um lugar não informado por “questões de segurança”. Ele usou uma farda emprestada por um soldado da PM.

Assim que souberam que João tinha sido retirado da cadeia, os manifestanhtes se revoltaram. Alguns chegaram a jogar pedras nas viaturas e nos policiais. A polícia reagiu usando spray de pimenta e dando tiros de borracha. Alguns policiais atiraram para o alto. O confronto durou alguns minutos. Não houve vítimas.

Os manifestantes ficaram algumas horas frente à delegacia “exigindo Justiça”.
O garotinho Bruno estava desaparecido há 9 dias. João confessou que teria violentado sexualmente a criança e lhe enterrado em frente a residência onde ele dormia em um quarto e “vigiava”a construção.

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