Quatro mortes violentas foram registradas na Grande Cuiabá em 12 horas. Na avenida Júlio Campos, em Várzea Grande, 1 homem morreu e outro ficou gravemente ferido em um acidente de trânsito. Roni Rodrigues, 30, estava na garupa de uma moto, modelo Titan, placa NJJ 1697, que colidiu com um carro Gol. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O piloto da motocicleta era irmão dele, Roney Rodrigues, 31, que foi levado para o Pronto-Socorro em estado grave. Outras 2 pessoas foram vítimas de homicídio e uma morreu no Hospital e Pronto-Socorro de Cuiabá depois de ficar internada por 39 dias por causa de um espancamento.
Roni trabalhava na Transportadora 3 Irmãos e ia em direção ao estabelecimento, por volta das 7h40 deste sábado (9). O acidente foi visto por Reinaldo Cícero de Almeida, que é colega de profissão e estava no pátio da empresa. Ele também ligou para o resgate e deu a primeira assistência às vítimas.
Conforme a testemunha, Roni estava na garupa da moto, no sentido de Várzea Grande para o Trevo do Lagarto, e sinalizou para entrar no contorno. O gol, dirigido por Samuel Davi Rodrigues, 40, vinha em alta velocidade e não teve tempo hábil para parar, colidindo na traseira da moto, que foi arrastada por cerca de 20 metros.
O motociclista Roney ainda estava consciente quando foi resgatado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, mas tinha ferimentos na cabeça. Já o passageiro morreu antes da ambulância chegar.
O motorista precisou ser retirado do local para não ser agredido pelos amigos e parentes das vítimas. Ele foi levado para o Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do Parque do Lago.
Versão – Samuel disse que a moto apareceu subitamente na pista. Na versão do motorista, o motociclista saiu de uma rua paralela à avenida e entrou bruscamente. De acordo com o condutor, ele ainda tentou desviar, mas a lateral do carro pegou a traseira da moto.
Após o acidente, Samuel assegura que tentou chegar perto para prestar socorro, mas foi advertido por outros comerciantes da avenida que era melhor ficar escondido e esperar a Polícia.
O motorista trabalha como caminhoneiro em uma empresa, que também é instalada na avenida Júlio Campos. Ele estava indo ao local para pegar dinheiro e preparar o caminhão para uma viagem, que faria hoje. Samuel atua no ramo de transportes há mais de 20 anos.
O acusado relata que estava com o filho adolescente dentro do carro, mas que o menino não estava dirigindo no momento, como foi falado no local.