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Polícia recupera cerca de 2,2 mil veículos roubados e furtados em Cuiabá e VG

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Quase 2,2 mil veículos roubados e furtados em Cuiabá e Várzea Grande este ano foram recuperados. Entre automóveis, motos, caminhonetes, caminhões e semireboques subtraídos, 2.185 veículos retornaram aos seus donos, no período de janeiro a setembro. Os roubos e furtos nas duas cidades somam 3.576, sendo 1.583 em Várzea Grande e 1.993 em Cuiabá.

O delegado da Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (DERRFVA), Antônio Carlos Garcia de Matos, disse que todos os dias há registros de veículos recuperados. "De dez carros roubados ou furtados ao dia, sete são recuperados. É um índice alto, considerando os registros de roubos".

Dos registros confeccionados todos os dias na delegacia, os policiais observam diversas situações ou oportunidades que bandidos aproveitaram para subtrair, principalmente automóveis. "O que está mais evidente são casos de vítimas que compras o carro e deixa a chave reserva no porta-luvas. Tem situação que a pessoa pegou o carro de manhã e foi furtado à noite", explica o delegado Antônio Carlos.

Falta de atenção e cuidado também aumentam as estatísticas de roubos e furtos. "Tem aqueles que deixam a chave no contato para entrar em casa rapidinho", explica o delegado Antônio Carlos. "Além da repressão que realizamos, a prevenção também é importante para redução dos números", afirma o delegado.

A recuperação durante os nove meses deste ano tem se mantido na média de 200 veículos ao mês. Março (259), maio (253), agosto (289) e setembro (255) foram os meses com maior índice de localização de veículos. Boa parte dos veículos encontrados estão intactos em razão de terem sido abandonados por bandidos, que utilizam o carro para transportar produtos roubados nos assaltos em residências, por exemplo, e outros foram apreendidos em ações policiais, antes mesmo que chegassem ao destino final.

A recuperação de veículos ocorre durante ações das Polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal. O delegado Antonio Carlos Garcia de Matos explica que após o registro do boletim de ocorrência, na Especializada, os dados são inseridos no Banco Integrado Nacional, a qual todas as delegacias de roubos e furtos de veículos estão interligadas. “A Delegacia faz inclusão e quando recuperado faz a exclusão. No interior é feito pelas regionais”, explica.

O delegado orienta o acionamento do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciosp), pelo 190,  para que buscas sejam realizadas de imediato pelas viaturas na rua e aberta a ocorrência. “O objetivo é agilidade até que seja feito o deslocamento até a delegacia e confeccionado o registro. A primeira ação da vítima é ligar no número de atendimento do Ciosp, 190. Em nível de urgência é eficiente, mas depois é preciso comunicar o registro na Delegacia para que entre no cadastro nacional e a consulta esteja disponível”.

As motocicletas CG e Biz continuam no topo da lista dos veículos roubados e furtados, tanto em Cuiabá quanto em Várzea Grande. Dos automóveis, o Gol é um dos mais visados pelas quadrilhas. Na sequência vem o Pálio, o Uno, caminhonete S-10,  Hilux, Celta, Fiesta, F-4000, Strada e outros modelos de motos e carros de luxo e populares.

As finalidades são as mais diversas. A principal delas é a clonagem de placas para fins de “Finan” (veículo financiando revendido a valor abaixo do mercado) e levados para o interior do Estado, cuja a preferência são os populares e utilitários. Já modelos com valor de mercado mais alto, como as caminhonetes têm como destino à Bolívia, para serem usados como moeda de troca por entorpecente.

Os desmanches também ocorrem, mas numa proporção menor, segundo análise da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos. O roubo para extorsão, principalmente de motocicletas, também  acontecem com o objetivo de obter dinheiro "rápido" e nem sempre o veículo é devolvido.

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