A Polícia Civil procura os responsáveis por provocar um incêndio que destruiu um ônibus, pertencente a uma empresa terceirizada, e era utilizado por operários de uma usina que está sendo construída no rio Teles Pires. Ele estava estacionado em uma rua, na região central de Paranaíta (região de Alta Floresta), no último domingo. Até o momento, ninguém foi preso.
O Corpo de Bombeiros de Alta Floresta chegou a ser acionado, mas voltou na metade do caminho. A equipe foi informada que não havia mais nada a ser feito e as chamas estavam controladas por terceiros. Ninguém ficou ferido. A polícia investiga a hipótese do incêndio ter sido criminoso, já que no mês passado vários ataques a ônibus foram registrados.
O primeiro caso foi em Sinop, no dia 3 de agosto, quando cinco ônibus e um micro-ônibus foram queimados estacionados no pátio do terminal de passageiros, na região central. Um homem foi preso e disse à polícia que recebeu uma quantia de droga para praticar o ato criminoso a mando de detentos do presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”. Após o caso, oito presos da unidade foram transferidos para Cuiabá.
Três dias depois, dois ônibus que estavam estacionados no pátio do hospital de Peixoto de Azevedo foram queimados. Segundo informações, quatro pessoas teriam pulado o muro da unidade e ateado fogo nos dois veículos. Ainda não foram presos os incendiários.
O terceiro caso foi registrado em Sorriso, no dia 18 de agosto, quando três ônibus foram totalmente queimados e um foi parcialmente danificado. Os veículos estavam em um pátio da prefeitura. Dois adolescentes foram apreendidos e um chegou a confessar que tinha praticado o ato em protesto por melhores condições no Centro de Ressocialização, onde parentes dele estariam cumprindo pena. Porém, por falta de vagas em unidade para menores, acabaram sendo liberados.