A delegada da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Ana Cristina Feldner, calculou em R$ 10 milhões os valores estimados pelos criminosos com os ataques que fariam com as 98 bananas de dinamites apreendidas, ontem, em uma área rural em Nobres. A polícia calcula que eles explodiriam 300 caixas eletrônicos. No mercado paralelo, as bananas seriam comercializadas por aproximadamente R$ 400 mil.
A delegada acredita que, pelo fato de estarem separados em 3 sacolas, os explosivos já estavam prontos para serem distribuídos. A polícia não terminou as buscas e acredita que mais 100 estejam enterradas nesta área de assentamento em Nobres. Máquinas da prefeitura farão a escavação porque os policiais, que o dia, ontem, escavando, chegaram até o nível do lençol freático.
Um homem -caminhoneiro- foi preso. Ele contou que duas pessoas, uma delas seu genro, deixaram o material em sua propriedade enquanto ele viajava a trabalho. Assim que descobriu os explosivos em casa, ele teria falado com os que trouxeram as dinamites, que disseram que logo retirariam a carga. Ele foi preso em flagrante por posse ilegal de explosivos.
A delegada acredita que o material seja o mesmo furtado de uma pedereira, em São José do Rio Claro (315 km a médio-norte da capital), em junho do ano passado. Haviam sido furtadas 900 unidades de dinamite.