Um trio acusado de manter um “laboratório de pó” e fomentar o comércio de drogas na região do aeroporto Marechal Rondon foi preso pela Polícia Civil, ontem, após investigações da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Polícia Judiciária Civil. Uma quantidade de cocaína pura, suficiente para o embalo de aproximadamente 200 trouxinhas, e três veículos, sendo um táxi, foram apreendidos. O táxi era usado pelo grupo para fazer a entrega das drogas, sem despertar atenção.
A operação da Delegacia de Entorpecente denominada “Bandeira 3”, desarticulou o esquema montado pelo taxista N.C.S., 33 anos, seu irmão, C.R.S., 38 anos, e sua esposa A.P.S., 34 anos.
Segundo as investigações do núcleo de inteligência da DRE, o grupo atuava na região central de Várzea Grande, onde N.C.S. mantinha dois pontos de táxi, um no aeroporto e outro na região do posto zero. Segundo o delegado Luiz Henrique Damasceno, a quadrilha trabalhava com cocaína pura e tinha como prováveis clientes pessoas que estavam embarcando ou desembarcando no aeroporto.
A droga era revendida pelos traficantes pelo meio de disk-entrega. Com base nas informações, o delegado representou pelo mandado de busca e apreensão e prisão preventiva dos suspeitos.
Em buscas na residência de um dos traficantes, no bairro Santa Isabel, em Várzea Grande, foram apreendidas aproximadamente 40 trouxinhas pequenas de cocaína e uma porção grande de droga, que renderia mais 200 trouxinhas, R$ 5 mil em dinheiro, além de uma bolsa térmica, que funcionava como laboratório portátil, com balança de precisão, medidor e substâncias para aumentar a quantidade do entorpecente.
Três veículos utilizados pelos traficantes para entrega dos entorpecentes também foram apreendidos na operação, um Ônix, um Celta e o Siena, com habilitação para táxi. O irmão e a esposa foram presos na residência, enquanto uma outra equipe da DRE, realizava a prisão de N.C.S., no ponto de táxi, em que trabalhava.