
“Ainda não sabemos qual foi a motivação e de que maneira ocorreu o suposto assassinato. Caberá ao Ministério Público Estadual (MPE) fazer a denúncia contra o suspeito, se for o caso. Eventualmente, podemos realizar alguma diligência, se a Justiça solicitar”, explicou, ao Só Notícias.
Entre as contradições apresentadas durante a fase de inquérito, o delegado destacou que a jovem não apresentava ferimentos compatíveis com a queda de um veículo em movimento. “Achei estranhas algumas lesões na cabeça e na base do nariz. Aparentemente, não apresentava ralados na pele também. Além disso, eu visitei o local onde ela teria supostamente caído. As perguntas que ficam é ‘como que uma pessoa cai em um local onde há extensa faixa de terra e chega limpa no hospital? Como sofre um acidente em um dia chuvoso e as roupas estão secas quando é socorrida?’ Ainda não podemos afirmar categoricamente o que ocorreu. Mas são alegações ilógicas. Controversas. Por isso, o indiciei por homicídio”.
Conforme Só Notícias já informou, a princípio, a primeira hipótese repassada à imprensa era de que a jovem teria caído da caminhonete, em movimento, na BR-163, na cidade de Novo Progresso, no Pará. A vítima chegou a ser socorrida e encaminhada ao Pronto Atendimento do município paraense, de onde foi transferida para uma clínica particular. No entanto, não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
Anteriormente, a mãe da jovem, Ana Cristina Bento de Oliveira, contestou a versão de que a filha morreu em decorrência do acidente. O acusado de cometer o crime é o ex-namorado de Alayne. Segundo Ana Cristina, a filha e o ex-namorado se relacionaram por cerca de oito meses e a cinco meses estavam separados. Alayne foi até à cidade paraense para passear na casa de amigos e lá encontrado o suspeito.
Alayne foi sepultada no cemitério de Sinop.


