As acusadas, 49 e 39 anos, foram autuadas em flagrante pelo crime de manter casa de prostituição. A ação foi desencadeada, ontem, após várias denúncias de que em um bar, no bairro Rio Verde, funcionava uma casa de prostituição. Em diligências, os investigadores surpreenderam uma garota fazendo programa com um cliente. Questionados, eles admitiram que no local funcionava uma casa de prostituição e o cliente admitiu ser frequentador assíduo
Segundo a garota de programa, o valor combinado com o cliente ficava a critério de cada mulher, mas que para utilizar os quartos da casa era necessário pagar R$ 25 às proprietárias, pelo valor da “chave”. O valor pago pela chave dava direito ao quarto, preservativo e uma toalha.
As responsáveis pelo local e todas as garotas que estavam no estabelecimento foram conduzidas à delegacia. Em depoimento, as garotas confirmaram que no bar funcionava a casa de prostituição, que era mantida pelas suspeitas. Segundo o delegado Rafael Scatolon, na casa trabalham aproximadamente 12 mulheres, que em média realizam três programas por dia.
“Os programas geravam uma renda diária de cerca de R$ 900 às responsáveis pelo local. Elas ganhavam também com a venda de bebidas, em que cada dose era vendida por R$ 30. Os valores eram pagos para as garotas que recebiam comissão de R$ 10 pela venda.
Uma cópia integral do procedimento foi encaminhada à prefeitura solicitando a interdição do estabelecimento, em razão do descumprimento da licença concedida para funcionamento de bar.